Há pouco mais de 6 meses atrás, devido a uma reação minha ao assédio moral dentro da instituição (IFRN) no meu horário de trabalho, fui obrigado a ir a uma junta médica do SIASS que fica na UFRN. Inicialmente me suspenderam das atividades laborais por 3 meses para tratamento médico. Nesse “tratamento” eu teria de retornar com um laudo para essa junta. Passados os 3 meses, voltei com um laudo que indicava que eu deveria ser transferido da instituição onde trabalhava para outra. No mínimo, mudado de setor dentro da mesma instituição.
A junta resolveu então me “ajudar”. Prorrogaram por mais 3 meses a licença médica enquanto “tratavam” da minha remoção junto ao setor de Recursos Humanos do IFRN. Terminado os 3 meses, retornei à junta. Um dos médicos (Vilas-Boa) disse que foi impossível uma negociação com o IFRN e que me daria mais 2 meses de licença médica (essa que está em vigor agora). Entregaram-me um questionário para que eu repassasse-o ao médico que fez o laudo nos primeiros 3 meses de licença. Para minha surpresa, o dr. Francisco Rodrigues me disse que estavam arquitetando a minha interdição.
É muita canalhice envolvida num mesmo grupelho de pilantras. O trama todinho visa meter a mão no meu salário (que é acima da média) e, como meio de conseguir isso, usam a tática do “vamos classificá-lo de louco”. Acontece, canalhas, que eu duvido que consigam, já que estou com dois laudos feitos por médicos de Recife que mostram que sou perfeitamente capaz de me auto-gerir. Caso o laudo do dr. Francisco Rodrigues me seja desfavorável, apresentarei os outros dois. Espero que esse médico não participe de canalhices como essa, usada para tirar o dinheiro dos aposentados, dos miseráveis, dos sem família. O pior é que as instituições participam desse tipo crime abertamente.
Blog de Carlos 